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"STJ enterra de vez o retorno de Arruda: inelegível até 2032"


O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda teve mais um revés judicial e viu ruir, o ensaio de volta à cena política brasiliense.

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, manter a condenação por improbidade administrativa em um dos processos da Operação Caixa de Pandora , o escândalo que marcou o fim de seu governo em 2009 e se tornou símbolo de corrupção no DF.

O julgamento ocorreu de forma virtual no dia 13 de outubro, mas o resultado só veio a público nesta quarta-feira (29). A decisão mantém Arruda inelegível até 2032, barrando de vez seus planos de disputar novamente as urnas, algo que vinha sendo ventilado nos bastidores e até ensaiado nas ruas, com aparições públicas e conversas políticas recentes.

A defesa tentava anular a condenação sob o argumento de que parte das provas , entre elas uma escuta ambiental feita por Durval Barbosa, delator do esquema , havia sido invalidada pela Justiça Eleitoral. Os advogados sustentaram que, sem as gravações, o processo perderia fundamento.

Mas os ministros do STJ não compraram o argumento. Para o colegiado, a sentença contra Arruda não se baseou apenas nas escutas, mas em um conjunto robusto de provas documentais e testemunhais.

O caso em questão envolve contratos superfaturados  da época em que Arruda era governador,entre o GDF e a empresa de informática Linknet Tecnologias e Telecomunicações.

Com a decisão, o STJ põe um freio na tentativa de reabilitação política de Arruda, que vinha testando o terreno para uma eventual candidatura. O ex-governador, que já foi uma das figuras mais influentes do cenário político local, segue inelegível e fora do jogo eleitoral.

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