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Traficantes Mortos no Rio: Mártires Instantâneos no Discurso Hipócrita de Fábio Felix

Por Halk


O debate sobre segurança pública no Brasil ganhou contornos absurdos nos últimos dias, com deputados de esquerda no Distrito Federal transformando vítimas do crime organizado em heróis improváveis. Enquanto o Rio de Janeiro enfrenta uma ofensiva implacável das facções criminosas, figuras como Fábio Felix (PSOL) preferem apontar o dedo para quem defende a lei, em um espetáculo de cinismo que beira o surreal. É hora de desmascarar essa narrativa que romantiza o terror e ignora o sofrimento real da população.

Tudo começou com uma operação policial ousada no Rio, que resultou na neutralização de vários membros do Comando Vermelho (CV), uma das facções mais sanguinárias do país. Em resposta, governadores de estados como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e até o do Distrito Federal se uniram em solidariedade ao governador Cláudio Castro (PL). Eles colocaram forças de segurança à disposição para ajudar a restaurar a ordem em uma cidade sitiada pelo "Estado Paralelo" do crime organizado. Uma atitude louvável, que prioriza a vida dos cidadãos honestos sobre o império do tráfico.

Mas nem todo mundo viu assim. No coração do Planalto Central, deputados do PT e do PSOL do DF resolveram boicotar essa união nacional. Em vez de aplaudir o apoio à população fluminense – especialmente as comunidades mais pobres, reféns das balas perdidas e da extorsão diária –, eles optaram por demonizar os governadores e canonizar os bandidos abatidos. É como se o tiroteio entre policiais e traficantes fosse uma novela de injustiça social, com os vilões virando vítimas de um complô estatal.

Para entender o tamanho da hipocrisia, basta voltar um pouco no tempo. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou uma ação do PSB – partido com forte presença no DF, ligado a nomes como o ex-governador Rodrigo Rollemberg e o pré-candidato ao Buriti Ricardo Cappelli – e proibiu as forças policiais de entrarem nas favelas do Rio sem autorização prévia. Conhecida como ADPF 635, ou "ADPF das Favelas", a decisão visava proteger direitos humanos, mas na prática abriu as portas para o avanço implacável do crime. Hoje, o Comando Vermelho controla cerca de 70% do território da capital carioca, transformando bairros inteiros em zonas de guerra. A insegurança explodiu, as execuções somaram-se e o povo comum virou refém. Agora, quando o Estado finalmente reage, os mesmos que aplaudiram a restrição choram pelos "massacrados".

No centro dessa contradição está Fábio Felix, deputado distrital pelo PSOL e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Da tribuna e de sua página no Instagram, Felix não poupou críticas à vice-governadora do DF, Celina Leão, por sua declaração de apoio ao Rio. "É cruel, desumano e criminoso!", bradou ele em um post recente, referindo-se à operação policial como o "maior massacre da história do Rio de Janeiro". E não parou por aí: exigiu a "urgente responsabilização de Cláudio Castro por essa barbárie!", pintando o governador como um vilão genocida enquanto ignora o rastro de sangue deixado pelo CV em comunidades como a Rocinha e o Complexo do Alemão.

Que ironia: um parlamentar que se diz defensor dos direitos humanos transforma traficantes – responsáveis por mortes de inocentes, estupros e o comércio de drogas que destrói famílias – em mártires de uma causa esquerdista. Essa é a essência do apoio velado que partidos como PT e PSOL dispensam ao crime organizado. Facções como o CV e o PCC não são só lendas urbanas; elas elegem "bancadas" em assembleias, controlam pedaços da economia informal e desafiam o monopólio da violência estatal. Em vez de uma CPI para investigar a corrupção no tráfico ou o financiamento de campanhas por esses grupos, o que se vê é uma proposta de comissão para apurar as mortes de bandidos. Prioridades invertidas, em um país onde a violência ceifa milhares de vidas por ano.

Essa postura não é isolada. Ela reflete uma visão de mundo onde o bandido é produto de um sistema opressor, e o policial, o carrasco. Mas e as vítimas? As mães que enterram filhos em cruzamentos, os trabalhadores que fogem de assaltos diários? O silêncio de Felix sobre esses dramas é ensurdecedor. No DF, onde a criminalidade também avança nas periferias, discursos como o dele só enfraquecem o combate ao crime e alimentam a impunidade.

É preciso inverter essa narrativa. A solidariedade entre governadores é um passo na direção certa: unir forças para desmantelar o império do CV e restaurar a soberania do Estado. Fábio Felix e seus aliados no PSOL e PT deveriam se juntar a essa luta, em vez de posar de advogados do diabo. Caso contrário, corremos o risco de ver mais "mártires" nas ruas – e menos esperança para o povo brasileiro.

O que você acha dessa hipocrisia política? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este artigo para debatermos a segurança pública de verdade.


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