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"Bolsonaro está morrendo aos poucos”: Declara aliado e escancara o drama e o abandono do ex-presidente
Uma declaração feita pelo ex-ministro do Turismo Gilson Machado neste sábado (18) acendeu um sinal de alerta no cenário político brasileiro e gerou comoção entre apoiadores de Jair Bolsonaro. Em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), Machado afirmou que o ex-presidente “está morrendo aos poucos” — um desabafo que vai além da saúde física e reflete o isolamento político e emocional vivido pelo ex-mandatário desde sua prisão domiciliar em Brasília.
“Eu conheço o presidente Bolsonaro. Ele está somatizando todo esse sofrimento a ele imposto. Bolsonaro está morrendo aos poucos. As pessoas que se elegeram por sua causa deveriam parar de lutar pelo espólio do nosso maior líder, que ainda está vivo”, escreveu o ex-ministro, em tom de crítica a antigos aliados que, segundo ele, “disputam espaço político” enquanto o ex-presidente enfrenta um dos períodos mais difíceis de sua vida.
Solidão política e desgaste físico
Com 70 anos, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde agosto, acusado de envolvimento em supostas tentativas de obstrução de Justiça e incitação a atos antidemocráticos. Além das restrições legais, enfrenta uma rotina marcada por problemas de saúde recorrentes, incluindo crises de soluço e internações hospitalares — sequelas das cirurgias e complicações geradas pela facada sofrida em 2018, durante a campanha presidencial.
Fontes próximas ao ex-presidente afirmam que ele tem passado por momentos de profunda melancolia, agravados pelo distanciamento de antigos aliados e pelas incertezas sobre seu futuro político.
Críticas internas e racha na base bolsonarista
As palavras de Gilson Machado expuseram uma divisão crescente entre os aliados de Bolsonaro. Enquanto parte da direita tenta reorganizar o campo conservador em torno de novas lideranças, outra insiste em manter o ex-presidente como símbolo de resistência política. Machado, um dos nomes mais fiéis a Bolsonaro desde o governo, criticou duramente os que “lavam as mãos” diante do sofrimento do ex-presidente.
“Temos que focar todos os nossos esforços pela volta da liberdade em nosso país. Não sei o que será do Brasil se Bolsonaro morrer no cárcere”, alertou o ex-ministro, em tom dramático.
O futuro incerto do bolsonarismo
Com o avanço das investigações e o risco de novas condenações, o bolsonarismo enfrenta seu maior teste de sobrevivência política. O movimento, que já foi o mais coeso e mobilizado do país, agora se divide entre diferentes figuras que buscam herdar o legado do ex-presidente — incluindo seus próprios filhos, que adotam estratégias distintas dentro do mesmo campo ideológico.
Enquanto isso, o homem que liderou milhões nas ruas parece enfraquecido, isolado e acuado, em meio a um cerco jurídico e a uma batalha pessoal pela saúde e pela liberdade.
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