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INJUSTIÇA
Escola Base: 30 anos de uma das maiores injustiças da história do Brasil.
Há 30 anos, a Polícia Civil de São Paulo e vários veículos de comunicação cometiam uma das maiores injustiças da história do Brasil.
Em março de 1994, Icushiro Shimada e Maria Aparecida Shimada, donos da Escola de Educação Infantil Base, já falecidos, a professora Paula Milhim Alvarenga e seu esposo, Maurício Monteiro Alvarenga, o motorista da Kombi que levava as crianças para a escola, e o casal Saulo e Mara Nunes, país de um dos alunos, foram acusados injustamente de um crime horroroso e que eles nunca cometeram: o abuso sexual de alunos da Escola Base.
Por conta da veiculação de falsas notícias, os envolvidos tiveram suas reputações e vidas destruídas para sempre, apesar de serem inocentados judicialmente e do pagamento de algumas indenizações.
O caso da Escola Base se tornou objeto de estudo em diversos campos e cursos como jornalismo, psicologia e direito. A cobertura da imprensa foi completamente parcial e covarde, com os envolvidos sendo crucificados sem nenhum direito de resposta e apenas a voz do delegado, que se deixou levar pelos holofotes.
O que boa parte da imprensa brasileira aprendeu com o caso da Escola Base? Quase nada! A única mudança que houve foi no "modus operandi". Continuam cometendo erros grosseiros, condenando pessoas e destruindo reputações. Muitos veículos de comunicação se acham os próprios "tribunais".
O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes é um desses casos horrorosos. Muitos veículos de comunicação acusavam, ensinuavam ou confundiam a cabeça do leitor dando a entender que a família Bolsonaro estava, de alguma forma, envolvida no terrível crime. E agora, com a descoberta e a prisão dos verdadeiros assassinos e mandantes, o que vai acontecer? Quem vai pagar a "conta"?
E o caso da jovem mineira Jéssica Vitória, de apenas 22 anos, que cometeu suicídio após ser alvo de influenciadores digitais e páginas de fofoca? Quem vai pagar a "conta"?
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