4 mil vão a enterro de PM morto ao defender mulher de agressão no DF
Cerimônia no Campo da Esperança teve a presença do governador.
Sargento recebeu promoção post mortem antes do sepultamento.
Do G1 DF
Sepultamento do policial militar Reinaldo Francisco Vieira, que morreu ao defender uma mulher de agressão no Itapoã, no DF (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Foi sepultado na tarde desta segunda-feira (16), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília, o corpo do sargento da Polícia Militar Reinaldo Francisco Vieira. Ele foi morto em serviço ao ser atingido por tiros quando tentava socorrer uma mulher vítima de agressões do marido na noite de sábado (14) no Itapoã. O enterro foi acompanhado por 4 mil pessoas, segundo a PM, entre elas o governador Rodrigo Rollemberg.
Antes de chegar ao Campo da Esperança, o corpo foi velado na igreja Assembleia de Deus do Paranoá. De lá, o corpo seguiu para o cemitério escoltado por 30 viaturas e 17 motocicletas caracterizadas da PM, veículos da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros e carros de amigos do sargento. O segundo velório, no Campo da Esperança, teve início às 14h.O sepultamento foi realizado com honras militares. Houve 21 salvas de tiros e a distribuição de pétalas de rosas pelo ar por helicópteros das polícias Militar e Civil.
O comandante do 20º Batalhão da PM, tenente-coronel Sarmento, falou sobre a coragem do PM. "O Vieira sempre foi um policial muito cortês, disposto a ajudar a qualquer hora. Tanto que foi dessa maneira que ele se foi. Infelizmente esse fato aconteceu e deixou não só a família dele, mas também toda a família da Polícia Militar muito abalada".
Durante o sepultamento, a mãe do policial, Maria da Paz, tentou agradecer pelas honras, mas passou mal e precisou ser socorrida pelos bombeiros. Viana, que era 2º sargento do 20º BPM, foi promovido de maneira "post mortem" à patente de 1º sargento. O documento expedido pelo Comando Geral da PM foi lido antes do sepultamento.....
2 comentários
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O NOME DELE É REGINALDO FRANCISCO VIEIRA, CONHECIDO COMO SGT. VIEIRA,
ResponderExcluirOs profissionais da segurança Pública devem se unir, buscar melhorias gerais. Nossas condições de trabalhos são péssimas, jornadas exaustivas e nenhum reconhecimento. O inimigo é comum.
ResponderExcluirFranklin-Escrivão P30.