💥 Arruda tenta ressurgir das cinzas, mas seu tempo político já passou
A corrida pelo Palácio do Buriti começou muito antes do calendário eleitoral oficial. Nos bastidores da política brasiliense, os primeiros movimentos indicam um embate direto entre Celina Leão e José Roberto Arruda, dois nomes que prometem dominar o debate de 2026 — embora apenas um deles represente de fato um projeto de futuro.
De um lado, Celina Leão, atual vice-governadora, lidera as sondagens iniciais com um discurso de continuidade administrativa e estabilidade. Com perfil conservador, mas de diálogo pragmático, Celina tem ampliado sua base de apoio e costurado alianças que reforçam sua imagem como o nome mais preparado para manter o DF em rota de crescimento.
Do outro lado, José Roberto Arruda tenta mais uma vez retornar à cena política — uma reedição de um filme que Brasília já cansou de assistir. Ex-senador e ex-governador cassado, Arruda insiste em reviver um tempo que já passou, apostando na velha articulação de bastidores e na influência que ainda exerce em pequenos nichos eleitorais.
Mas o ex-governador carrega uma marca difícil de apagar: escândalos de corrupção, prisão e afastamento do poder. Mesmo após anos de ostracismo, ele tenta posar como articulador experiente, quando, na prática, sua imagem remete mais à velha política, de compadrio e conveniências — um estilo que o eleitor brasiliense tem rejeitado cada vez mais.
Esquerda enfraquecida na disputa
Enquanto Celina e Arruda se movimentam com intensidade, a esquerda permanece sem um nome competitivo, observando de fora a disputa por protagonismo. O campo progressista tenta evitar que a eleição se transforme num duelo restrito à direita, mas enfrenta dificuldade em consolidar uma liderança capaz de romper essa polarização precoce.
Tabuleiro político em movimento
À medida que 2026 se aproxima, novas alianças e rearranjos devem redesenhar o tabuleiro político do DF. O que já está claro é que Arruda tenta se encaixar em um cenário que já não o comporta — um sabujo da velha política tentando sobreviver em uma Brasília que clama por renovação.
A disputa promete ser uma das mais acirradas e estratégicas dos últimos anos, mas com um contraste evidente: entre quem representa o futuro e quem insiste em viver do passado.
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