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🇧🇷 Bolsonaro rejeitará prisão domiciliar, se condenado? Entenda a estratégia

Nos bastidores políticos, a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro aceitar cumprir uma eventual pena em prisão domiciliar tem sido praticamente descartada por seus aliados. A avaliação majoritária é que aceitar esse benefício seria um gesto que enfraqueceria seu discurso de inocência e diminuiria a pressão política sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) — principalmente sobre o ministro Alexandre de Moraes, responsável por processos envolvendo o ex-presidente (G1).

De acordo com reportagem do Metrópoles (link aqui), pessoas próximas afirmam que, mesmo com o histórico de saúde delicado — que inclui sequelas de uma facada em 2018 e várias cirurgias abdominais —, a defesa política de Bolsonaro deve optar por cumprimento da pena em regime fechado, se necessário, para manter viva a narrativa de perseguição política.

Além disso, a estratégia considera que a prisão domiciliar poderia ser interpretada como um “meio termo” confortável, o que reduziria a mobilização de sua base política e de apoiadores mais radicais. Assim, a manutenção de Bolsonaro em uma unidade militar ou em regime fechado seria mais eficaz para fortalecer a imagem de vítima de injustiça — uma peça central em sua linha de defesa (UOL).

Juristas apontam ainda que, em última instância, mesmo que Bolsonaro pessoalmente não solicite a domiciliar, o STF poderia conceder o benefício com base em laudos médicos, como já ocorreu com outros políticos condenados, a exemplo do ex-presidente Fernando Collor (CNN Brasil).

Por enquanto, tudo segue no campo da especulação, mas o recado do entorno de Bolsonaro é claro: ele não quer prisão domiciliar e não vai abrir mão da narrativa de que é um perseguido político injustamente condenado.


📌 Fontes:


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