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Estudo da OCDE indica que o governo brasileiro respondeu com políticas adequadas em resposta ao COVID

O estudo indica que o governo brasileiro respondeu inicialmente com políticas adequadas, como a distribuição do auxílio emergencial, para amenizar os efeitos da pandemia.



Brasil precisará de reformas para superar recessão após pandemia, diz OCDE


Consumidor compra produtos na Rua 25 de março, rua comercial do centro de São Paulo (EFE / Sebastião Moreira / Arquivo)


Por Agência EFE


A pandemia de covid-19 provocou “muito sofrimento humano” e levou a economia brasileira a uma “profunda recessão”, e a recuperação exigirá amplas reformas e a adoção de um novo modelo de desenvolvimento, declarou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no relatório anual sobre o Brasil.

“Uma recuperação forte e inclusiva da recessão exigirá melhorias duradouras nas políticas econômicas”, segundo o relatório sobre a economia brasileira em 2020, divulgado nesta quarta-feira (16).

O estudo foi apresentado em entrevista coletiva virtual pelo secretário da entidade, Ángel Gurría, e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com as projeções da OCDE, o produto interno bruto (PIB) do Brasil se contrairá 5% em 2020, como consequência da pandemia, e a recuperação será lenta. A previsão é que haja um crescimento de 2,6% em 2021, e de 2,2% em 2022.

“A pandemia reverteu a lenta recuperação que o Brasil vinha experimentando após a última recessão e mergulhou a economia em outra recessão ainda mais profunda”, analisou a OCDE, ao lembrar crise brasileira em 2015 e 2016, quando o PIB recuou cerca de sete pontos percentuais.

“O consumo e o investimento nacionais diminuíram à medida que milhões de pessoas perderam suas rendas”, acrescenta o relatório, citando os efeitos das medidas de distanciamento social que paralisaram a atividade econômica por meses.

Segundo a OCDE, o Brasil terminará 2020 com uma queda de 5,2% no investimento, assim como uma histórica taxa de desemprego de 13,6%, que continuarão subindo em 2021 (16%) e só começarão a diminuir em 2022.


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