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Flávia Arruda informa que Bolsonaro enviará reajustes de salários da PM-DF e da PC-DF ao Congresso






Flávia aproveita cerimônia de sanção de Projeto de Lei 1619/2019, no qual foi relatora para conversar com Bolsonaro sobre reajuste de policias militares e civis do Distrito Federal.

A deputada Flávia Arruda (PL-DF) esteve com o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (8), na cerimônia de sanção do Projeto de Lei 1619/2019 — que garante a matrícula escolar ou transferência para os dependentes de mulheres que sofreram violência — do qual ela foi relatora final. Ela aproveitou para conversar sobre os reajustes de salários das polícias militar, juntamente com bombeiros, e civil do Distrito Federal com Bolsonaro.

Flávia disse que reportou ao presidente da República que o reajuste do salário dos agentes da PC-DF é legítimo. E que a categoria não tem aumento há dez anos, encontram-se com os salários defasados. “A preocupação que nós temos é que esse aumento salarial seja encaminhado ao Congresso Nacional juntamente com o reajuste da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros”, afirmou.

Reajustes para PM-DF e PC-DF 

Na visão de Flávia, é preciso pensar a segurança pública como um todo. “Não falamos aqui de equiparação e sim de reajuste para a PM junto com a o da Polícia Civil. O presidente Bolsonaro concordou com essa posição. E disse que enviará proposta com ambos os reajustes.”

Ibaneis mais aliviado

A parlamentar também conversou com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na noite desta terça-feira (8). Ao ouvir o teor da conversa entre Flávia e o presidente da República, o governador afirmou se sentir mais “confortável”.

“Isso dá até um certo conforto a ele, vindo do presidente Bolsonaro para poder trazer reajustes a essas duas categorias, na verdade três, quando a falamos de policiais militares e bombeiros e policiais civis. Dá um certo alívio ao governador, que também tem muito boa vontade nessa pauta”, ressaltou Flávia.

Flávia disse ainda que está trabalhando muito nesse tema para o encaminhamento dessa importante demanda, porém com responsabilidade sendo justo para ambas categorias.

A deputada federal tem relação histórica com a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. “O Arruda (seu marido) construiu essa relação, ao longo de toda a trajetória política dele.

“Herança de carinho”

A deputada recordou que foi no governo de José Roberto Arruda que ocorreu a criação da Lei 12.086. Nela foi contemplada a última reestruturação da carreira de policiais militares e do corpo de bombeiros.

“Trago comigo essa herança de carinho, de gratidão que eu tenho pela Polícia Militar. Estou sempre muito atenta, brigo muito por eles, mas também pela Polícia Civil, sabendo da sua importância, uma das polícias mais bem preparadas do país e da necessidade que eles têm desse reajuste”, acentuou Flávia.

No entendimento da parlamentar, o olhar sobre a segurança tem que “ser eterno, assim como saúde e educação. Um tripé do governo. O tema segurança merece cuidado, muita responsabilidade”.

Fundo Constitucional

No Distrito Federal, há o Fundo Constitucional cujos recursos são destinados para remunerar esses três categorias policiais. “Lembrando o que disse na semana passada, da nossa preocupação a todo momento em que tentam mexer no Fundo Constitucional do DF. Não podemos permitir de forma alguma que que esse assunto venha à tona.”

Parlamentares não sabiam

Em relação a mais de 300 assinaturas obtidas pela deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ) que tenta aprovar projeto com a finalidade de compartilhar os recursos entre Rio de Janeiro e a Capital Federal, a parlamentar do DF continua acreditando que nada mudará.

Flávia explicou que vários deputados, depois que assinaram, regimentalmente, desconheciam, precisamente, do que se tratava. De acordo com a deputada do DF, a deputada Clarissa os procurou “com todo o direito que ela tem de defender o estado do Rio de Janeiro”. O detalhe é que só argumentava “que queria levar um dinheiro que era justo para o Rio de Janeiro”.

No entanto, quando Flávia detalhou do que se tratava, o que significava o Fundo Constitucional, desde quando ele existia e quais as destinações do recurso, “na mesma hora os deputados disseram que não sabiam do que exatamente se tratava”.

“Tenho certeza que esse pauta nem prosperará. Quando os parlamentares assinaram começou a tramitar. Não significa, necessariamente, na realidade que virá para plenário. Trabalharemos para isso nem vir para o plenário”, concluiu Flávia.
ASCOM da deputada
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