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A NOVELA DO BNDES

Imagem relacionadaO presidente do BNDES, Joaquim Levy, pediu demissão neste domingo, dia 16. No sábado, Bolsonaro deu entrevista no sábado, onde disse:

"Eu já estou por aqui com o Levy. Falei para ele: 'Demita esse cara na segunda-feira ou demito você sem passar pelo Paulo Guedes'"


"Governo tem que ser assim, quando bota gente suspeita em cargos importantes. E essa pessoa, como o Levy, vem há algum tempo não sendo leal àquilo que foi combinado e àquilo que conhece a meu respeito. Ele está com a cabeça a prêmio já tem algum tempo."


Bolsonaro se referia à demissão do diretor de Mercado de Capitais do BNDES, Marcos Barbosa Pinto, que já atuou no governo PT, e cujo qual Bolsonaro mandou Levy demiti-lo, mas isso não foi feito.

Joaquim Levy foi ministro da Fazenda de Dilma durante 11 meses.

Marcos Pinto foi chefe de gabinete da presidência do BNDES durante o governo Lula, e na ocasião Demian Fiocca era o presidente do banco, considerado homem de confiança de Guido Mantega, ocasião em que muito dinheiro do BNDES foi desviado para países estrangeiros com governos ditadores.

A sociedade anseia pela abertura da "caixa preta" do BNDES, entre outras investigações, que irão mostrar mais crimes cometidos na era PT. 

Acontece que o ministro Paulo Guedes não viu problema em nomear Joaquim Levy para o BNDES, uma vez que o mesmo recebeu orientações sobre o que deveria fazer. Entretanto, Levy não cumpriu com o esperado, e foi logo nomeando para os outros cargos, pessoas ligadas aos governos anteriores, o que claramente impede um bom trabalho investigativo. Tais pessoas podem destruir provas e atrapalhar investigações.

É fato também que Bolsonaro não queria, na época da transição de governo, a nomeação de Levy para o BNDES, mas Guedes insistiu. Agora, o próximo a ser escolhido por Guedes para substituir Levy, deverá ser alguém do setor privado.

Airton Alvares, 17/06/2019, São Paulo, SP

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