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Paulo Guedes pode barrar paridade salarial de policiais

Paulo Guedes pode barrar paridade salarial de policiais
Ao receber a proposta de paridade salarial entre a Polícia Civil do DF e a Polícia Federal (PF), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que vai dificultar as negociações para aprovação do projeto. Para assessores do ministro, não é interesse do governo aumentar o salário dos policiais, segundo eles, mais bem remunerados do país, ainda mais quando o assunto no Brasil são os cortes de privilégios e a “nova Previdência”.

O poder da caneta
Quem autoriza o aumento de salário dos policiais é o Congresso Nacional. Mas a caneta de Guedes pode, sim, rabiscar o projeto do governador do DF, Ibaneis Rocha — pois quem envia o texto ao Legislativo é o Palácio do Planalto. E o presidente Jair Bolsonaro pediu a opinião da equipe econômica e de… Paulo Guedes. Para ganhar tempo e evitar descompassos na agenda prioritária do governo federal, o Planalto divulgou nota dizendo que o texto será enviado à Câmara depois que a reforma previdenciária “for aprovada”.

Promessa é dívida
Ciente da dificuldade imposta pelo superministro, Ibaneis Rocha tem feito visitas constantes à cúpula do Palácio do Planalto. Ainda não foi recebido oficialmente pelo presidente Bolsonaro, mas tem tomado água e café com secretários e ministros. Ibaneis quer aprovar a paridade salarial a todo custo. Afinal, foi uma de suas promessas de campanha.

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2 comentários

  1. E é pq o presidente é militar.

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  2. A preocupação do governador é cumprir APENAS suas promessas com a PCDF. Com a PMDF e BMDF, ele já descartou o que prometeu ainda em dezembro de 2018, quando DESDISSE o que prometeu em 13/10/2018, conforme publicado no Correio Braziliense antes do 2º turno das eleições passadas, de que as forças de segurança do DF teriam tratamento igualitário.
    Já os companheiros da PC, realmente estão ganhando muito bem, pois, SE DERAM AO LUXO de recusar proposta de Rollemberg, a qual, se não os igualavam imediatamente à PF, contudo os aproximava. Agora, pela disposição do Ministro da Economia em "controlar" gastos, as coisas vão ficar mais difíceis para todos, inclusive para a PMDF.
    O governador achou que era só dar uma canetada, IGNORAR o que prometeu à PMDF e, igualmente ignorando que, a PMDF de hoje não é a mesma sem representatividade política da década de 90, quando Roriz e sua trupe massacravam a PM, e pronto, tudo estaria resolvido para a instituição predileta dele.
    Essa teimosia dele e de desrespeito ao que prometeu à PMDF, insuflado por sua assessoria, parte dela ligada à outra instituição, não é bom para ninguém. Se eles não recebem, nós também somos inviabilizados.

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