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A nova consciência coletiva das Praças PMDF.

Consciência Coletiva, de acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, é um conjunto cultural de ideias morais e normativas, a crença em que o mundo social existe até certo ponto à parte e externo à vida psicológica do indivíduo.

 Conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria — Durkheim, Émile. Da divisão do trabalho social. pag 342 

Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam sua "consciência individual", seu modo próprio de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base da que Durkheim chamou de consciência coletiva.

Nos últimos tempos essa tal "nova consciência" vem se fomentando de forma avassaladora dentro da PMDF. O que outrora era até aceito, tolerado dentro da corporação não o é mais. Tornou-se censo comum algumas situações:

1- Hoje é quase que unânime na corporação que devemos ter uma carreira. principalmente para as praças, sem dependência de vagas, com interstícios menores e promoção automática. Assim como qualquer outro órgão público.

2- O "abismo" salarial interno, onde a maior remuneração é mais de três vezes maior do que a menor. Já não se pode mais a PMDF ser a "aberração" da SSP. 

3- Os nossos valorosos praças fazem muito além do que lhe é atribuído como missão essencial constitucionalmente(policiamento ostensivo) e não têm a contrapartida pecuniária que outros órgãos no âmbito da Segurança Publica da capital conquistaram. 

4- Aquele velho "Plus" que o praça policial policial de rua poderia dar em sua rotina diária já não existe plenamente, pois, a extensão do dano em querer fazer o "algo mais" e muito grande (responder processo, pagar viatura, advogado)  O reconhecimento não é proporcional. Quem vai se arriscar/vibrar para dar "boa vida" pra outras categorias? Somente alguns e que ainda se arriscam a tal ponto, mas logo serão abraçados pela "onda" 

A consciência coletiva vai arrebatá-lo sem a mínima complacência. É questão de tempo!! 
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3 comentários

  1. Cara o negócio tá feio p nós,estava assistindo a Globo News um dia desses onde um economista fazia previsões lastimáveis quanto ao ano de 2014 e comentava que os servidores por terem conquistados nos últimos anos reajustes significativos o Governo Federal não pretende por motivos econômicos repetir a dosagem,ou seja,nós que não entramos nesse banquete continuaremos a comer migalhas.(SGT BM)

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  2. Texto muito bom!!! Espero que os colegas que ainda vibram, acordem e vejam que seus familiares é que "pagam o pato" da sua vibração, pois estão (estamos) perdendo qualidade de vida, estamos caminhando para miséria.

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  3. Falou pouco, mas falou tudo! Trabalho sem a devida valorização não deve ser executado.

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