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A Polícia Militar serve a quem?

O homem tem 34 anos, aproximadamente um metro e oitenta e cinco de altura, braços largos e musculosos e algumas cicatrizes na face. “São marcas das batalhas”, diz. De tez morena, feição séria, voz rouca, cabeça raspada e barba feita, tem um ar de guerrilheiro combatente. Filho de um pedreiro e de uma costureira é o sétimo irmão dentre oito. O bater dos pés no chão constantemente demonstra impaciência e certo nervosismo. Suas primeiras palavras explicam muito de sua profissão: “Não, não existe essa de ir para rua para enxergar cidadão em manifestação, e pior ainda em favela, é tudo vagabundo, ou como gosta de falar uns coronéis, uns chefes mais antigos, é subversivo, então temos que ir para cima”.

foto: APRA-SP
A descrição do homem acima e o sequente relato pertencem a *Robson, um soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que aceitou conversar com a reportagem do Brasil de Fato, sob a condição de sigilo de sua identidade. O PM está há dez anos na instituição e atua numa das periferias da cidade, no extremo sul.

A clareza com que Robson explicita a violência, característica central das ações da PM brasileira, ilustra as cenas de truculência desmedida da corporação contra os manifestantes dos diversos protestos que eclodiram pelo país no mês de junho, episódios que trouxeram o tema da desmilitarização da Polícia Militar à tona nas últimas semanas.

A violência reservada geralmente aos espaços periféricos das grandes cidades, onde costuma ser letal, atingiu manifestantes de diferentes classes sociais, feriu jornalistas que cobriam as passeatas, além de pessoas que transitavam pelas avenidas nos dias das mobilizações.

Em Belém (PA), a gari Cleonice Vieira de Moraes, de 51 anos, sentiu um mal estar após a explosão de uma bomba de efeito moral ao seu lado. Hipertensa, entrou em óbito. Em São Paulo (SP), um dos casos que ganhou mais notoriedade na mídia foi o da repórter da Folha de S. Paulo Giuliana Vallone, ao ser atingida por uma bala de borracha no olho, quando trabalhava num dia de manifestação contra o aumento da passagem.

Para especialistas no assunto, se antes a bruta repressão policial contra pobres não incomodava a grande parcela da sociedade, no atual momento em que essa violência se expandiu, o modo de atuar da PM ganha novos críticos.

“Agora é o grande momento de colocar em pauta a desmilitarização. A PM sempre foi violenta contra os pobres e ninguém nunca se preocupou. Se aprece uma jornalista de um grande jornal com o olho todo detonado, uma violência extremamente grave e que evidentemente não está legitimada, isso choca muito mais que 20 morrendo na favela.”, enfatiza o professor de direito penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Túlio Viana.

Por que a desmilitarização?

A desmilitarização, entretanto, sugere uma série de questões que geralmente estão ocultas aos olhos da população. Ademais, o “despreparo” policial, sempre citado quando a polícia atua de maneira violenta, seria outro mito a derrubar.

“Quando a gente fala em desmilitarização da polícia, muita gente não entende o que estamos querendo dizer. Acha que a gente quer que a polícia ande desarmada. Outros pensam que o problema é a farda. Não tem nada disso. O problema do militarismo é que a sua lógica é de treinar soldados para a guerra”, elucida Viana.

A fala do policial militar Robson e as afirmações de Viana acima são reforçadas pelo exemplo do episódio mais recente ocorrido na favela da Maré, no Rio de Janeiro, no dia 24 de junho, quando 13 moradores da comunidade foram mortos numa ação dos homens do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

“Eles entraram justamente na hora que todo mundo chegava do trabalho e foi um fuzuê danado. Eu consegui chegar à minha casa e me tranquei, porque não tem bala perdida, é só bala achada.”, diz um morador da Maré que não quer se identificar.

A empregada doméstica Marinalva, que também viveu momentos de terror naquela noite na Maré, descreve sobre as horas quase intermináveis de tensão, quando homens do BOPE invadiram sua casa: “Arrombaram minha porta e entraram na minha residência, agrediram por diversas horas meu marido e meu filho e a todo instante nos ameaçavam de morte, falavam mal a gente de bandido e vagabundo e gritavam perguntando sobre armas, drogas e o que fazíamos da vida”.

Linha de ação

Com uma forma de atuação delineada nos tempos da ditadura civil-militar brasileira, a PM tem um treinamento específico para combater os “inimigos” nas ruas.

“O problema de a Polícia Militar ter sido forjada na ditadura incide sobre sua filosofia de atuação. Enquanto outras polícias do mundo são treinadas para abordar o sujeito, fazer averiguação e liberá-lo, ou se cometeu um delito enviá-lo para outras instâncias, como julgamento, no Brasil é diferente: a ordem é aniquilar o inimigo, que nesse caso é o povo”, esclarece Viana.
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Para isso, o fator preponderante da violência policial passa pela formação dos soldados, colocando-os contra seus interesses de classe e os subordinando totalmente aos seus comandantes para efetuar qualquer ordem solicitada.

“É pobre combatendo pobre. O soldado, o cabo, está na ponta de todos os interesses do Estado e também privado, por isso, a morte e a lesão ao inimigo é só mais uma ferramenta de coerção a ser utilizada pelo militarismo”, observa o professor de direito penal da UFMG.

Diante disso,o PM Robson revela as humilhações e as práticas violentas sofridas nos cursos de formação e posteriormente nos batalhões pelos soldados, além do direcionamento ideológico receitado na instituição.

“O soldado é tratado como um bicho, um animal, às vezes como um lixo, isso antes e depois da sua formação; tem sempre que baixar a cabeça para tudo e fazer sempre direitinho. Quando sai para rua não pode vacilar” diz o soldado.

É sobre um clima de pressão que o “resultado” tem que aparecer. “Quando vamos para uma missão que tem que tirar as famílias que invadiram um terreno na cidade de São Paulo, por exemplo, é muito estresse, porque temos que cumprir a tarefa, seja da maneira que for”, expõe.

Por onde começar?

O especialista em segurança pública *Guaracy Mingardi salienta que a desmilitarização da PM no Brasil levaria anos por conta das mudanças jurídicas e ideológicas que implicam o processo. Para mudar uma polícia do status militar para civil, seria necessária uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e posteriormente submetida à votação em diversas esferas do governo.

No entanto, ações de cunho imediato poderiam alterar o panorama das corporações militares atuais, sobretudo no que diz respeito aos velhos laços adquiridos na ditadura civil-militar brasileira que perduram até hoje.

“O primeiro passo seria extinguir a Inspetoria Geral da Polícia Militar (IGPM), subordinadas às Forças Armadas, que pode mandar nas ações da PM quando quiser. Para acabar com esse elo, basta uma lei ordinária, não precisaríamos alterar a Constituição”, explica Guaracy.

A IGPM foi instaurada por um decreto de lei nos anos de chumbo no Brasil, no final da década de 1960 para inspecionar a Polícia Militar. Pela nova Constituição Brasileira, de 1988, o órgão não é mencionado, mas como não foi proibido, segue regendo normalmente até os dias atuais.

Segundo Guaracy, outro ponto importante a ser modificado é o regimento interno da PM. “Acabado com a influência da IGPM, teríamos que dar fim às regras militares pesadas e humilhantes que influenciam no ímpeto violento dos soldados nas ruas. Mas, claro, com a existência de uma hierarquia como todo órgão público. Para isso, também não precisaríamos de mutações constitucionais”, diz.

Por fim, outra mudança na PM, que transformaria profundamente seu modo de atuar, corresponde ao fim do tribunal militar. “Você igualar os direitos de um policial no mesmo patamar que de um civil, sem que ele seja julgado pelos seus próprios pares, mas sim como qualquer outro cidadão. Isso traz muitos efeitos benéficos”, expõe o especialista em segurança pública.

Dessa forma, para Guaracy, uma coisa é certa: “Você não pode começar a mirar a mudança da PM somente a partir da Constituição, já podemos começar a fazer agora”, convoca. (APRA).

Márcio Zonta da Reportagem

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6 comentários

  1. É Robsos de todo Brasil vc é culpado sabe porque: vc foi candidato outra vc aceitou tal humilhação e outra vc sendo candidato para estes que se acham e dando a cara para eles baterem vai continuar assim. vibra seus filhos devem estar achando lindo.Fracotes.

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  2. DE FATO PRECISAMOS EVOLUIR E PRA ISSO A DESMILITARIZAÇÃO...
    SERÁ UM DOS PRIMEIROS PASSOS PARA TERMOS NÃO SÓ DIREITOS COMO TAMBÉM SERMOS OUVIDOS COMO CIDADÃO!!
    POIS SÓ LEMBRAM DA GENTE NOS DEVERES.. EXTRAS E ETC!!


    NOVINHUUU

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  3. O problema não é hierarquia e disciplina. De fato nunca o foi.
    Polícia Federal, Polícias Civis e PRF também são instituições pautadas nesses fundamentos.
    O que não se pode mascarar, é que sobremaneira, os seus regimes estatutários, disciplinares e sua legislação profissional são pautadas no direito democrático de bases civis. E isso significa estar sob a égide da lei 8.112/90, a qual disciplina os seus regimentos disciplinares. Respondem ao CPe e CPP. Categorias profissionais sindicalizadas, organizada politicamente. Portanto, NÃO são e NUNCA seus profissionais serão presos administrativamente, criminalmente por descumprirem ordens; por expressão de pensamentos ou exercício pleno de sua atividade política, partidária-sindical. Não respondem a um regime de exceção: de guerra. Ou seja, não estão debaixo da chibata do RDE, do CPM e CPPM. E nisso amigos, há uma grande diferença. Nós policiais militares não somos cidadãos em sua plenitude. Estamos a serviço do Estado, funcionando como braço armado deste em desfavor da sociedade sim!
    A desmilitarização é benéfica à categoria e a nós praças que estamos em sua base; quem já foi submetido ao regime militar de exceção sabe muito bem o que isso significa.
    Não interessa a desmilitarização - que significa mudança de legislação e não quebra de hierarquia e disciplina, a quem está no comando da tropa militarizada. Controlada e encabrestada. Não se equivoquem companheiros! Esse falácia é somente uma repetição de argumentos vazios, falseados e ultrapassados que continuam a representar a perpetuação deste regime ditatorial a uma categoria de policiais, comandada por gestores tão quanto ultrapassados conceitualmente e que estão totalmente distantes e desconectados do que é um regime democrático de direito. Regime este que funciona muito bem em todos os países da Europa e América do Norte. Este discurso da não desmilitarização só serve a estes que insistem em não querer a mudança e a perda de privilégios sustentados à custa da escravidão institucional, ameaça, medo e prisão! A que todos nos praças estamos submetidos até os dias atuais. Isto é um absurdo!
    Sistema incompatível com a realidade da nossa constituição civil e que nos faz ficar calados e submetidos à vontade de quem está no comando político da nação. Sem podermos contestar suas tais ordens. Acordem bravos companheiros! Está passando da hora de valorizarmos nosso trabalho. Somos nós praças que combatemos o crime nas ruas. Que damos nossas peles e nosso sangue. Somos nós que atendemos ocorrências e que lutamos contra a criminalidade!
    Ou a vida de um Oficial "gestor", que está em um gabinete com ar condicionado - não desmerecendo sua atribuição, vale mais que o trabalho exercido por nós nas ruas ou mais que a nossa vida? Qual o sentido das gritantes diferenças salariais que ainda existem na PMDF? Diferenças essas que significam não só uma desqualificação do trabalho exercido pelas praças na rua, mas que reflete literalmente a subjugação moral, escravagista e profissional a que estamos submetidos justamente por não determos o direito universal à greve e à reivindicação de melhorias. A não ser debaixo da submissão, da ameaça e do medo de ser punido. Espremidos que somos, ficamos felizes quando nos dão migalhas!

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  4. E pra finalizar meu raciocínio, diria mais:
    acredito que nosso problema não seja salarial; por mais que isso soe loucura. Mas explico.
    Penso que nosso problema não seja nossas reivindicações salariais. Muito menos nossa falta de preparo. De equipamentos ou de viaturas suntuosas.
    Acho que o nosso maior problema não seja nossa falta de estrutura de quartéis depauperados. E nem mesmo a nossa fardinha azul nova que não atende às nossas necessidades operacionais. Muito menos nossas aquisições desproporcionalmente ilegais na gestão do dinheiro do caixa da PMDF. Nem a nossa formação amadora.
    Não!
    Na verdade, nosso maior problema é mesmo nossa arcaica legislação ditatorial: aquela que nos cala, nos humilha, nos escraviza; que nos tira a dignidade, nos amordaça, nos tolhe direitos, qual seja a legislação militar. Legislação que nos desumaniza, que nos empobrece dentro da legalidade. Diria mais: legislação militar que nos deixa mais ignorantes e escravos, menos humanos dentro da lei!
    Em contrapartida, percebo que nossos problemas seriam seriamente debatidos, se na contramão, na mesma medida, fôssemos civis.
    Civis no termos mais puro que a palavra nos remete, ou seja, pertencentes à Civita... à cidade, à vida em sociedade: CIDADÃOS detentores de todos os direitos que a constituição garante à população.
    Não há mais espaço para sermos tratados como bandidos e sermos presos por transgredirmos a disciplina. Isso sim é o absurdo dos absurdos. Não há mais espaço pra respondermos ao CPM e ao CPPM e demais leis militares por errarmos administrativamente. Não vivemos mais num estado de exceção e somos uma categoria trabalhadora. Isto é descabido, desproporcional, inconstitucional e principalmente desumano!
    Quem trabalha no mundo atual contra estes valores, como alguns gestores militares insistem e propagam esta mentira da não desmilitarização, que repetidas muitas vezes, acaba por se tornar uma verdade mentirosa, estes trabalham contra nós, contra o povo, contra a liberdade e a igualdade em sua plenitude.
    Tais "coronéis da lei" trabalham por causas escusas, por motivos menores, torpes. E, falsificadores da realidade, no momento em que propagandeiam um mentira em desfavor de uma condição garantidora do alcance de nossa total plenitude democrática que nos transforma em cidadãos, homens pensantes e livres, nos amordaçam e nos julgam sem precedentes no mundo democrático atual.
    Vejam bem companheiros.
    Talvez esse fardo do qual nos alimentamos desde sempre quando entramos na PMDF, talvez isso sim seja a nossa bola de ferro. Que, ancorada no discurso da não-desmilitarização, nos faz calar diante de nossas reais necessidades. Que nos impede de reivindicarmos direitos. Que não nos permite caminharmos...
    Teria muito mais a dizer aqui, porém me limito a chamar-vos à consciência. Ao estudo, à intelectualidade. Em fim, à luta!
    E a luta é sim por igualdade e liberdade, e esses fundamentos se contrapões totalmente a essa legislação militarizada, aplicada às polícias estaduais. Que ela fique restrita às Forças Armadas que necessitam de sua aplicação em tempo de guerra e por sua excepcionalidade caracteristica....
    Mas nós policias seremos ouvidos e tratados com respeito somente a partir do momento em que formos organizados. Politizados e sindicalizados. Vejam os exemplos das policiais civis do nosso país e no mundo civilizado e democrático afora...
    É simples pegarmos os bons exemplos!
    A partir desse momento poderemos escolher em lutar pelos nossos ideais democráticos. E, neste caso, sermos defensores da sociedade brasiliense ou continuarmos a ser seus inimigos. Vilipendiando e sendo vilipendiados pela força esmagadora da legislação e vontades do Estado opressor, ditatorial, ilegal, desumano e imoral.
    Pensem nisso.

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  5. POSSÍVEL PRÉVIA DE PROMOÇÕES PARA AGOSTO!!



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    27JUN13 - QOPMA

    MAJ - 20* | 23 --- EXCD 03
    CAP - 70* | 61 --- CLAROS 09
    1TEN - 131* | 87 --- CLAROS 44
    2TEN - 132* | 127 --- CLAROS 05

    * PREVISÃO DA LEI;

    - - -

    16JUL13 - QPPMC

    ST - 560** | 82 --- CLAROS 75*
    1SGT - 2156** | 292 --- CLAROS 292
    2SGT - 2168** | 87 --- CLAROS 87
    3SGT - 2748** | 25 --- CLAROS 25
    CB - 3354** | 21 --- CLAROS 21

    * 07 VAGAS ESTÃO JÁ GARANTIDAS POR ORDEM JUDICIAL
    * PREVISÃO DA LEI;



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    REFAZENDO OS CÁLCULOS!!


    QOPMA

    MAJ - 20 | 23 --- EXCD 03
    CAP - 70 | 61 --- CLAROS 09
    1TEN - 131 | 87 --- CLAROS 44 + 9 = 53
    2TEN - 132 | 127 --- CLAROS 05 + 44 = 58

    - - -

    QPPMC

    ST - 560 | 82 --- CLAROS 75* + 58 = 133
    1SGT - 2156 | 292 --- CLAROS 292 + 133 = 425
    2SGT - 2168 | 87 --- CLAROS 87 + 425 = 512
    3SGT - 2748 | 25 --- CLAROS 25 + 512 = 537
    CB - 3354 | 21 --- CLAROS 21 + 537 = 558



    - - -

    RESUMINDO!!


    QOPMA

    MAJ - SEM VAGAS!!
    CAP - 09 VAGAS
    1TEN - 53 VAGAS
    2TEN - 49 VAGAS

    - - -

    QPPMC

    ST - 133 VAGAS
    1SGT - 425 VAGAS
    2SGT - 512 VAGAS
    3SGT - 537 VAGAS
    CB - 558 VAGAS



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    fontes:
    1) Lei 12.086/09 - Anexo 1, 'd', 'g'
    2) Almanaque QOPMA, atualizado em 27JUN13
    3) Almanaque QPOPMC, atualizado em 16JUL13

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    CONCLUSÃO ESTIMADA PARA AQUELES QUE SÃO RECRUTAS COMO EU (CFP 1 E 2)!!!

    SE ESSA ESTIMATIVA CONCRETIZAR, TEREMOS AINDA 26 NOVINHOS DAS TURMAS DE 2000 - INGRESSO POR MEIO DE NÍVEL MÉDIO.
    OU SEJA, DEZEMBRO DESSE ANO AINDA NÃO TEREMOS A CONDIÇÃO DE SERMOS CONTEMPLADOS COM A REDUÇÃO DO INTERSTÍCIO EM 75%.
    POIS DE ACORDOM COM A LEI 12.086/09, ART. 5º, PRECISAMOS TER O TEMPO MÍNIMO EM CIMA DA GRADUAÇÃO ATUAL, OU SEJA, SD 1ª CLASSE (CPF 1 - 31AGO11 E CPF 2 - 24NOV11).
    LOGO, EM DEZEMBRO PRÓXIMO É INEVITÁVEL.. TODOS DA TURMA DE 2000 VÃO TER QUE SER PROMOVIDOS!!
    NÃO TEM JEITO..
    DAÍ EM ABRIL DE 2014.. VAMOS SER CONTEMPLADOS (CPF 1 E 2) PELA REDUÇÃO DE INTERSTÍCIO.
    NÃO TEM JEITO!!

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    PS: ESPERO TER DADO UMA LUZ DE UMA POSSÍVEL PRÉVIA NO MÊS QUE VEM..

    OBS: REFORÇO BEM, QUE PROMOÇÃO NÃO É REAJUSTE SALARIAL E TÃO POUCO GARANTIA DE DIAS MELHORES. PORTANTO, COLEGUINHAS.. PRECISAMOS BUSCAR MELHORIAS, POIS ESSE REAJUSTE DE MENOS DE 5% EM CIMA DO NOSSO SOLDO É NEM DE LONGE REPOSIÇÃO SALARIAL.. E TODOS SABEMOS DISSO!! LEMBRAM QUE ANTES DESSA APROVAÇÃO DESSE REAJUSTE BOQUETA.. VINHA AQUI DIZENDO QUE A TAL LEI DE VENCIMENTOS (10.486/02) ENCONTRAVASSE SEM QUALQUER REAJUSTE HÁ QUASE 11 ANOS.. ENTÃO, PRA MIM ELA CONTINUA DEFASADA!! POIS MENOS DE 5% EM CIMA DO SOLDO.. TODOS SABEMOS QUE É MIXARIA.



    NOVINHUUU

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  6. “Acabando com a influência da IGPM, teríamos que dar fim às regras militares pesadas e humilhantes que influenciam no ímpeto violento dos soldados nas ruas. Mas, claro, com a existência de uma hierarquia como todo órgão público"
    Mais um "especialista de meia tigela" que se reporta a práticas que não existem mais para justificar a fabulosa e imprescindível desmilitarização.
    Continuo desafiando os defensores desta causa a apresentarem exemplos práticos desta teoria. Qual influência das IGPMs? hà muitos anos estas Inspetorias só existem no papel, não interferem em nada.Que formação é esta que influencia tanto assim o comportamento dos pobres e tão intelectualmente frágeis soldados? vamos lá. Apontem qual é o treinamento? em qual disciplina? quantas horas/aula do curso são dedicadas a este adestramento de tendencias violentas? Quais são na prática as humilhações as quais o nosso nobre especialista se refere? Eu trabalho com formação e o que vejo é uma carga horária direcionada a Direitos Humanos, Uso Progressivo da Forças e Emprego de Técnicas e Equipamentos menos que letais, cada vez maior em todos os cursos da PMDF. Agora, se alguns psicopatas que ingressão na PM através de liminar insistem em exercitar suas práticas violentas contra os cidadãos, ai a questão é outra, e não de formação ou de influência do militarismo ou do que quer que seja.
    Acredito que este Robson e outros tantos criminosos, tentam atribuir as instituições os seus erros, pois todas as condutas descritas pelo nosso "especialista" são condutas individuais e não adotadas como doutrina pelas Corporações.

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