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Jeffrey Chiquini assume defesa de Filipe Martins e chama caso de "Farsa Processual"

 


Nesta segunda-feira (7), o advogado Jeffrey Chiquini, do escritório Chiquini Advogados, anunciou que assumiu formalmente a defesa de Filipe Martins, envolvido no polêmico processo conhecido como "Trama Golpista", que está em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma publicação nas redes sociais, Chiquini fez duras críticas à acusação, classificando o caso como uma das “maiores farsas da história do processo penal brasileiro”.

Chiquini, que é conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão, afirmou que as acusações contra Martins são baseadas em arbitrariedades e que o processo contra ele está sendo conduzido de maneira errônea. O advogado denunciou abusos, incluindo o isolamento de Martins em uma cela escura, sem luz, durante dez dias, e pressões para que ele fizesse uma delação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O defensor também se referiu à pressão psicológica como um “ato de tortura”, acrescentando que a tentativa de forçar uma delação contra Bolsonaro reflete um “erro acusatório grave” e uma “perseguição política”. Em sua publicação, Chiquini deixou claro que Martins foi “selecionado e torturado exclusivamente para delatar Bolsonaro”, mas, segundo ele, o ex-assessor presidencial se manteve firme e não cedeu às pressões.

O escritório de advocacia confirmou que, a partir de agora, assumirá oficialmente a defesa de Martins e tomará todas as medidas jurídicas necessárias para garantir que o processo seja conduzido com mais transparência e justiça. A defesa também ressaltou que a acusação contra Martins é um reflexo de um processo de criminalização da política que vem se intensificando no país, sendo este caso um exemplo do que consideram um erro jurídico grave.

Farsa Processual e Pressões Políticas

Chiquini não poupou críticas ao Supremo Tribunal Federal e aos responsáveis pela condução do caso, considerando-o uma farsa processual. Ele afirmou que o processo está sendo utilizado como uma ferramenta de pressão política, e Martins estaria sendo tratado de maneira injusta, sem provas concretas, mas apenas com base em manipulações.

Ao se referir ao isolamento e condições de cárcere de Martins, o advogado fez um paralelo com a Gestapo, a polícia secreta da Alemanha nazista, sugerindo que a pressão para a delação se assemelha a práticas de tortura psicológica. Essa acusação fez com que o caso ganhasse maior visibilidade nas redes sociais e na mídia.

O caso continua a gerar polêmica e divisões no cenário político e jurídico brasileiro, com muitos questionando a imparcialidade e os métodos utilizados nas investigações. A defesa de Martins promete ir até as últimas consequências para garantir que a justiça seja feita.

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