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GDF lança 1º Anuário de Segurança Pública do DF com dados inéditos dos últimos 10 anos


Publicação reforça compromisso com a transparência, evidencia queda histórica da criminalidade e fortalece políticas públicas baseadas em evidências



O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), lançou nesta quarta-feira (18) o primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal. Inédita, a publicação reúne e analisa dados consolidados dos últimos dez anos, oferecendo um panorama detalhado da criminalidade e das ações institucionais realizadas no período. A iniciativa marca um passo importante rumo à gestão pública baseada em evidências, com foco na transparência, integração entre órgãos e aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas.

Entre os principais destaques do documento está a redução histórica dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) — que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em 2024, o DF registrou a menor taxa desses crimes da série histórica. A publicação também apresenta dados sobre mortes por intervenção legal e desaparecimento de pessoas, com taxa de localização superior a 98%.

Durante a cerimônia de lançamento, o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou a importância da ferramenta como marco de uma nova fase da segurança pública no DF.

“Pela primeira vez, o DF consolida, de forma técnica e acessível, uma década de dados que traduzem a evolução da segurança pública com base em evidências. Essa publicação fortalece a transparência, orienta decisões estratégicas e contribui para o aperfeiçoamento das políticas públicas”, afirmou.

Avelar também ressaltou que os avanços registrados são fruto de uma atuação cada vez mais integrada e orientada por informações concretas:

“Nosso compromisso é seguir aprimorando essa ferramenta, ampliando indicadores e aprofundando a análise qualitativa dos fenômenos criminais, para que possamos não apenas reagir, mas prevenir com inteligência e responsabilidade.”

O lançamento foi elogiado pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Saburro, que considerou o anuário um exemplo de política pública eficaz:

“É a mais pura demonstração de que uma política de segurança eficiente, que respeita os direitos humanos e é baseada em evidências, é o caminho certo para o Brasil.”

O secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, pontuou que a segurança vai além dos números:

“Mais do que a redução da criminalidade, há uma evolução na sensação de segurança da população, algo essencial para o bem-estar coletivo.”

Já o presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Manoel de Andrade, enfatizou o papel da integração entre os entes estatais na eficácia das ações:

“O Estado que está conectado favorece a operação, participa da racionalidade e da economia pública. A queda nos índices é reflexo direto dessa integração.”

O anuário também inaugura a análise qualitativa dos homicídios, abordando aspectos como uso de armas de fogo, motivações e locais das ocorrências. Segundo o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto, o foco inicial nos CVLIs, mortes por intervenção legal e desaparecimentos foi definido por critérios metodológicos:

“Este é um primeiro passo de um projeto mais amplo. Violência não se resume aos crimes letais, e o desafio agora é expandir o debate, envolvendo mais fenômenos criminais e fortalecendo a interação entre Estado e sociedade.”

Com o anuário, o GDF reafirma o compromisso com a gestão orientada por resultados, consolidando o DF como referência na elaboração de políticas públicas modernas, integradas e baseadas em dados concretos.
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