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Condenadas por matar gerente de posto de combustíveis para ficar com cargo dele no Amapá são presas em Goiás

radarparaiso


Mulheres ficaram mais de oito anos foragidas, usando nomes e documentos falsos



Duas mulheres condenadas por matarem o gerente de um posto de combustíveis para ficar com o cargo dele, no Amapá, foram presas em Itaberaí, na quinta-feira (20). O crime ocorreu em 2015. De acordo com a Polícia Civil (PC), após assassinarem Jorge Luis Soares, de 55 anos, a dupla ficou mais de oito anos foragida, se utilizando de nomes e documentos falsos.

Elas foram condenadas a 19 e 17 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da vítima, além de furto qualificado pelo abuso de confiança. A dupla foi encaminhada à unidade prisional de Araçu e estão à disposição da Justiça.

O crime

Segundo a PC, o homicídio foi planejado por uma das mulheres, que trabalhava como frentista e tinha a intenção de ficar com o cargo de gerente do posto de combustíveis. A polícia explicou que a condenada armou para que Jorge fosse drogado na madrugada do dia 30 de janeiro de 2015, para participar de uma reunião no município de Vitória do Jari, imaginando que assim ele seria demitido.

A mulher contou com a ajuda de uma comparsa, prometendo que daria um valor em dinheiro para ela. Assim, esta segunda condenada combinou de se encontrar com Jorge na madrugada do crime, no posto de gasolina. O plano era dopar e amarrar a vítima até o dia seguinte. Contudo, após o efeito do remédio passar, o homem acordou, conseguiu se soltar das amarras e entrou em luta corporal com as denunciadas.

De acordo com a polícia, uma delas acertou a cabeça de Jorge com uma ferramenta de metal, fazendo com que ele ficasse desacordado.
A dupla colocou a vítima em um quarto e, momentos depois, a frentista retirou óleo diesel de uma das bombas do posto, espalhou o líquido no cômodo em que o homem estava desacordado e ateou fogo. Segundo a PC, o gerente morreu asfixiado pela inalação de gases tóxicos.

A polícia contou ainda que, antes de fugirem, as mulheres levaram cerca de R$ 14 mil do caixa do estabelecimento.
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