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Weintraub é bruto e não dá moleza pra patrulha da esquerda

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em um dos momentos mais tensos da audiência até aqui, Weintraub lembrou que trabalhou como bancário, com carteira assinada, e disse que talvez os deputados não saibam o que é isso. Ele citou o ministro da Propaganda do regime nazista na Alemanha, Joseph Goebbels, ao afirmar que a oposição busca transformar mentiras em verdades.

"Eu não critico o outro lado, eu não quero morte para o outro lado, eu quero diálogo. Eu quero conversar com base em ciência, em números. Dois mais dois é quatro. Dois mais dois não é 30, não importa quantas vezes você diga isso. Goebbels falava que (se repetisse) mil vezes virava verdade. Continua sendo quatro. Não tem corte", disse Weintraub.

"Eu gostaria também de falar que eu fui bancário, carteira assinada, viu? A azulzinha, não sei se vocês conhecem. Trabalhei muito, pagava imposto sindical, trabalhei para valer, recebia o tiquetezinho. E tem mais uma coisa: quem ligou para o dono do Santander na Espanha para pedir a cabeça de uma bancária, colega minha, porque ela ousou falar que se a Dilma fosse eleita, o dólar ia subir e a bolsa ia cair, foi o Lula, que hoje está na cadeia", disparou.

Weintraub se referia ao episódio ocorrido durante a campanha eleitoral de 2014 em que uma funcionária do banco Santander escreveu em nota a clientes de alta renda da instituição que a reeleição da então presidente Dilma Rousseff deterioraria o desempenho da economia brasileira.

A declaração do ministro instaurou um tumulto no plenário e o presidente em exercício da Câmara, Marcos Pereira (PRB-SP), pediu calma aos deputados, ao mesmo tempo que disse ter se sentido pessoalmente ofendido pela declaração de Weintraub sobre a carteira de trabalho e pediu ao ministro que se ativesse ao tema da audiência.

Redação 
*As informações são do Terra
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