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O absurdo das audiências de custódia

Imaginem uma situação onde um marginal tenta pegar a arma de um policial militar de serviço fardado, e durante essa tentativa os dois entram em vias de fato e o marginal atira com a arma do policial no rosto dele, sendo detido em seguida pelo parceiro do policial. Claro que com essa situação acima descrita todos imaginam que a pessoa que tenta pegar a arma do policial e durante essa tentativa atira no rosto do policial está presa e vai passar muito tempo assim pela tentativa de roubo e tentativa de homicídio.
Bom infelizmente estamos no Brasil, e o autor do crime está solto em menos de 24 horas do ocorrido. Ele foi solto durante a audiência de custódia. Mas o que é essa audiência de custódia?
Em fevereiro de 2015, o CNJ, em parceria com o Ministério da Justiça e o TJSP, lançou o projeto Audiência de Custódia, que consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. A ideia é que o acusado seja apresentado e entrevistado pelo juiz, em uma audiência em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso. 
Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da legalidade, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. O juiz poderá avaliar também eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.
O projeto prevê também a estruturação de centrais de alternativas penais, centrais de monitoramento eletrônico, centrais de serviços e assistência social e câmaras de mediação penal, que serão responsáveis por representar ao juiz opções ao encarceramento provisório.

Dados do Distrito Federal

E de onde surgiu essa magnifica ideia de AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA? Desde sempre faltam vagas nos presídios brasileiros. Delegacias são ilegalmente utilizadas como cadeias, celas onde deveriam ficar 8 presos com mais de 20. A resposta natural a essa demanda seria apenas uma, construir mais presídios. Mas construir presídios não é uma boa ação do ponto de vista eleitoreiro desde que o viés esquerdista tomou conta da imprensa e redes sociais no Brasil (menos celas mais salas de aulas é bradado por esquerdopatas por todos os cantos). Qual foi a solução adotada? Soltar elementos quando presos em flagrante.
Mas é assim mesmo? Sim. Basta quem foi preso falar que agredido, que foi humilhado, que foi constrangido que é solto na Audiência de Custódia. E aberrações como a da ocorrência no início da postagem não são exceção e sim a regra. Só no Distrito Federal 50% das audiências de custaria resultaram em liberdade provisória para o detido.
Não existe formula mágica para questões de segurança pública. Podem aumentar em 100% o numero de policiais militares e dobrar o numero de delegacias de policia civil. Cinquenta por cento dos que forem presos serão liberados para depois se apresentarem.

Policial alvejado durante tentativa de um elemento de pegar sua arma. O policial estava fardado de serviço.

Audiências de custódia são mais um item do grande mal no Brasil, a IMPUNIDADE. Em todos os níveis desde políticos que nunca são condenados até marginais como esse do vídeo que tentar matar um policial para ficar com sua arma de fogo.
Segurança publica se resolve tirando marginais das ruas e os colocando em um sistema penitenciário sério, onde de lá só saia quando cumprir sua pena. Sem curvas, sem indulgencias, sem reduções de pena. Uma pena de 1 ano cumprida à risca já muda o estilo de vida de muito vagabundo, sem essa de visitas conjugais, e passar o dia todo jogando bola. Ou fica no cubículo ou vai trabalhar para reduzir pena. Aqui preso vive em um parque de diversões onde nem de longe ele pensa um pouco em sair do crime quando preso, ele pensa sim em qual o próximo passo na sua vida de marginal.
Fontes:
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