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Que treta!!! Vídeo: Militares suspeitos de embriaguez desacatam policial durante blitz na DF-150

Reprodução

Tenente-coronel dos Bombeiros e seu irmão são flagrados agindo rispidamente em relação a policial que conduzia bloqueio na rodovia

João Paulo Mariano
redacao@grupojbr.com
As Corregedorias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do DF investigam dois militares por desacato a um policial durante uma blitz na DF-150, próximo à Fercal, na madrugada deste sábado (21). Em vídeos obtidos pelo Jornal de Brasília, é possível ver como a confusão ocorreu e o momento em que os suspeitos são questionados por suposto consumo de álcool.
Na gravação, os policiais alegam que o sargento do 24º BPM, José Marques da Rocha Lima, acertou alguns cones de sinalização do bloqueio na rodovia e, por isso, o pararam. Os integrantes Comando de Policiamento de Trânsito (Cptran) da PMDF pediram para o homem apresentar a documentação e teriam constatado, então, que ele apresentava hálito etílico.
Algum tempo depois, o irmão dele, o tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros, João da Rocha Lima, chegou ao local para, a princípio, interceder pelo sargento em apuros. A confusão aumentou pois coronel Lima insistia que a atuação dos policiais não era correta. Em determinado momento do vídeo (abaixo), é possível ouvir o militar responsável pela ocorrência dando voz de prisão por desacato ao bombeiro após ter sido chamado de ridículo.
A discussão continua e os militares recusam as ordens de prisão do companheiro de farda em serviço. “Eu estou trabalhando. O senhor está atrapalhando o meu serviço. Você deveria ter honraria porque o senhor é um oficial. Eu tenho vergonha”, dispara o oficial responsável pela blitz, antes de ser novamente xingado pelos envolvidos.
O tenente coronel Lima e o irmão, sargento Lima, foram encaminhados para a delegacia e de lá para a Corregedoria de suas corporações. Eles não foram presos, afinal, pois o desacato de um militar contra um outro não é apurado pela Justiça comum, somente pela própria instituição.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que o tenente coronel não esteve e também não está preso e que ele foi para a blitz em apoio ao irmão. “A Corregedoria do Corpo de Bombeiros já está ciente e apurando os fatos”, resumiu, em nota. A PMDF enviou uma resposta mais detalhada, que pode ser lida, na íntegra, abaixo:
“Equipes do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV) realizavam uma blitz na DF-150, próximo à Fercal, quando abordaram um veículo e perceberam que o condutor era um sargento que apresentava sintomas de embriaguez. Durante a abordagem, o condutor discutiu com os policiais.
Pouco tempo depois chegou ao local da ocorrência um tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar, irmão do sargento da PMDF. O oficial desacatou os policiais militares e por conta disso foi encaminhado à Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar.  O sargento da PMDF foi levado à 13º Delegacia em Sobradinho e foi autuado por conduzir veículo sob influência de álcool e desacato.”
Fonte: JBr 
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2 comentários

  1. O oficial de serviço esta coberto de razão, se fosse um juiz, se estivesse embriagado deveria acatar a determinação do oficial comandante do policiamento, Juiz correto, reconhece quando erra, quem se acha que é Deus uma hora alguém mete uma bala na cara dele.
    Temos que respeitar, a lei é para todos.

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    1. Sou oficial do Corpo de Bombeiros Militar e, lembro-me de épocas passadas em que, ai do subordinado, fosse lá de onde fosse e o que estivesse fazendo, levantasse voz para um superior ou tentasse corrigí-lo em qualquer atitude e/ou comportamento. Era só um telefonema e ele era buscado pela respectiva base e enquadrado conforme a lei. Enfim, desacato era somente de baixo para cima e eu achava aquilo tudo ridículo, pois o policial - ou qualquer outro agente que representasse a respectiva autoridade - estava de serviço e como então proceder. Enfim a lei foi ajustada. Basta dizer que eu em certas ocasiões tive que impedir até oficial general, de folga, que achava que poderia adentrar um edifício quase todo sinistrado, por chamas, no final da operação, por ser de patente de alto-comando, mas conseguí convencê-lo da proibição à sua intenção. "Fica difícil".

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